O sentimento de uma criança sempre comunica uma necessidade. A vergonha surge quando nossas necessidades não são atendidas nas primeiras interações e não as atendemos. Nós mesmos viramos as costas internamente às nossas necessidades se aprendermos a pensar que elas não são importantes. A vergonha mantém uma falsa autoimagem: várias crenças e percepções da própria inutilidade, inadequação ou maldade. Escondida na falsa autoimagem está a ideia de que se os outros soubessem o que eu realmente penso, sinto ou sou, eles me rejeitariam. Um falso eu ajuda a sobreviver. Aprendemos a acreditar que através de um falso eu e de diferentes papéis, ganhamos aceitação. Para alguém, o papel pode ser cuidar, para alguém, agradar ou atuar. A conexão com os próprios desejos, necessidades e autenticidade é perdida. A vergonha é muitas vezes encoberta por outros sentimentos ou ações; enfrentar a vergonha pode ser muito doloroso. Quando algo aperta nosso botão de vergonha, isso nos lembra da vergonha rejeitada dentro de nós, podemos escapar para trás de papéis, outras reações emocionais ou ruminações constantes. Para atuar, exagerar, raiva, vícios, dramas ou pressa.
Como a vergonha se conecta com os problemas alimentares? Precisamos entender onde está a raiz da nossa vergonha e como ela aparece em nossas vidas. Que tipo de papéis ou padrões de comportamento você construiu ao seu redor para proteger seu verdadeiro eu vulnerável? Às vezes, os comportamentos alimentares compulsivos são ferramentas para entorpecer os sentimentos de vergonha ou, em algumas situações, pensamos que a comida vai tirar a dor e nos acalmar. Usamos a comida como forma de regular nossas emoções. Se nunca enfrentarmos o nosso verdadeiro eu e as emoções difíceis que surgem e o sentimento de vergonha, continuaremos com os padrões prejudiciais. Comece a ouvir o sentimento de vergonha, o que ele tem a dizer e aborde-o com compaixão e compreensão. Precisamos entrar na raiz da vergonha para nos libertarmos dela.
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